*#vAi_nEXa#*

Blog de Vanessa Guerreiro Escola EB 2,3/S de Ourique

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Ordem Militar dos Templários



A Ordem dos Templários

A história dos Templários começa forçosamente com uma análise das Cruzadas, aquelas excursões militares apresentadas com objectivos essencialmente religioso, mas que, na verdade, procurava estabelecer uma rota comercial segura para o Oriente Médio com bases ocidentais, que garantisse o fornecimento permanente dos produtos orientais para um mercado europeu sempre crescente.
Os mercadores de Veneza tinham criado um centro comercial que durante séculos liderou os demais centros europeus.
No início, ele eram pescadores, mas logo depois começaram a comercializar o seu sal, indo com o produto até o Islão e Bizâncio, onde intercambiavam madeiras, armas e escravos pelos produtos orientais, que revendiam na Europa com excelentes lucros.
Mas as dificuldades que estes audaciosos mercadores enfrentavam eram muitas, como por exemplo os piratas que infestavam o Mediterrâneo e o facto de não contarem com depósitos e postos de abastecimentos no Oriente.



Foi fácil para os mercadores incentivar as expedições militares, explorando as desventuras por que passavam os fiéis, que desde o século IV peregrinavam a Jerusalém. No século VII, Roma tinha estabelecido as peregrinações entre as penitências canónicas, aumentando o afluxo de peregrinos, especialmente europeus.
Surge mais um problema com o aumento da agressividade dos turcos que chegam em 1095, com grande ameaça, até as portas de Constantinopla.

A Europa começou a levar muito a sério a criação de uma expedição punitiva e recuperadora dos Santos Lugares, que recebeu o nome da I Cruzada. Em fins do século XI, o Papa Urbano II dirigiu-se ao sul da França onde estava reunido o Concílio de Clermont, lançando veemente apelo aos cristãos presentes (ano 1095) que fanaticamente juraram colocar as suas armas e as suas vidas a serviço da Igreja na luta contra os infiéis, com o grito de guerra “Deus o quer”.


Entre os anos 1096 e 1270 houve oito Cruzadas oficiais e no decorrer
delas o mundo Ocidental percebeu que era necessário criar grupo
paramilitares para receber funções paralelas, tais como policiamento, preservação da fé religiosa (aliás muito importante), atendimento médico, organização jurídica das terras conquistadas e ele tinha dentre os Templários o mesmo significado que tem para nós maçons, que não é outro senão o reconhecimento da Razão de que o Homem está dotado e se encontra contido dentro do crânio.
Fora dos crânios houve outros tipos de cabeças de forma estranha achadas nas Casas dos Templários e que nenhum dos interrogados soube dar uma explicação certa, seja por ignorância, ou fingir ignorância, e os inquisidores, pelas razões não insistiram.

Ordem dos Templários em Portugal (Tomar)

Esta cidade localizada nas margens do rio Nabão, pertencente ao distrito de Santarém na província do Ribatejo, foi conquistada ao Mouros por D. Afonso Henriques em 1147 sendo depois doada por este monarca aos Templários em 1159. D Gualdim Pais concedeu-lhe foral em 1162.
Com a extinção da Ordem do Templo em 1312, foi fundada a Ordem de Militar de Cristo com o consentimento do Papa João XXII. Devido à necessidade de defender a fronteira algarvia, a sede desta Ordem transferiu-se para Castro Marim; pouco tempo depois voltou a fixar-se em Tomar mais concretamente no seu castelo.
Assim Tomar viria a ser o centro originador e principal sustentador da epopeia dos Descobrimentos. O Infante D. Henrique, nomeado pelo Papa como Regedor da Ordem de Cristo, viria a instalar-se no castelo de Tomar.

Bibliografia:
http://www.cpminas.com.br/lordshark/demolay/Templarios.htm

www.wikipedia.org

Joel Serrão (dir.), Dicionário da História de Portugal, Vol. IV, Iniciativas Editoriais
, 1979


imagens:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Templarius.jpg#file
http://terrasdesantiago.planetaclix.pt/ordtempl.htm

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Guerra de Tróia

Seja qual for a base histórica, a guerra de Tróia é o episódio isolado mais importante, ou complexo de episódios, que sobreviveram na mitologia e nas lendas gregas.

Os eventos que causaram a guerra e aqueles que se seguiram estão combinados num grupo de estórias conhecidas como o Ciclo Troiano: algumas são conhecidas a partir dos dois grandes poemas Homéricos, a Ilíada e a Odisseia, mas outras partes da história devem ser reunidas de numerosas outras fontes, indo desde os dramaturgos gregos do século V a.C., até autores romanos mais recentes.


A história como um todo pode ser comparada a uma ópera wagneriana na sua riqueza e complexidade ao entrelaçar personagens e temas; é bastante romântica e de
grande apelo humano, pois, como todos os mitos gregos, trata-se da história fundamental do homem e sua luta para existir em face do destino e dos deuses.

Um dos primeiros elos da cadeia de eventos que formaram o prelúdio da guerra de Tróia foi forjado por Prometeu, o grande benfeitor da humanidade. Prometeu, um primo de Zeus, tinha dado o fogo aos homens, um elemento cujos benefícios tinham tão-somente sido desfrutados pelos deuses.

Tinha também ensinado os homens para oferecer aos deuses apenas a gordura e os ossos em sacrifícios de animais, mantendo as melhores partes para eles próprios.
Para punir Prometeu, Zeus o acorrentou num alto penhasco nas montanhas e diariamente enviava uma águia para comer seu fígado, o qual voltava a crescer à noite.

O papel de Páris na guerra de TróiaA lenda conta que a deusa (ninfa) do mar Tétis era desejada como esposa por Zeus e seu irmão Poseidon. Porém, Prometeu fez uma profecia que o filho da deusa seria maior que seu pai, então os deuses resolveram dá-la como esposa a Peleu, um mortal já idoso, intencionando enfraquecer o filho, que seria apenas um humano.
O filho de ambos é o guerreiro Aquiles e sua mãe, visando fortalecer sua natureza mortal, mergulhou-o quando ainda bebé nas águas do mitológico rio Estige.
As águas tornaram o herói invulnerável, excepto no calcanhar, por onde a mãe o segurou para mergulhá-lo no rio (daí a famosa expressão "calcanhar de Aquiles", significando ponto vulnerável).


Aquiles torna-se o mais poderoso dos guerreiros, porém, ainda é mortal.
Mais tarde, sua mãe profetisa que ele poderá escolher entre dois destinos: lutar em Tróia e alcançar a glória eterna, mas morrer jovem ou permanecer em sua terra natal e ter uma longa vida, porém ser logo esquecido.

Para o casamento de Peleu e Tétis todos os deuses foram convidados, menos Éris, ou Discórdia. Ofendida, a deusa compareceu invisível e deixou à mesa um pomo de ouro [ o pomo da discórdia] com a inscrição "À mais bela". As deusas Hera, Atena e Afrodite disputaram o título de mais bela e o pomo.


Zeus não quis ser o juiz, para não descontentar duas das deusas e, então, ordenou que o príncipe troiano Páris, à época sendo criado como um pastor ali perto, resolvesse a disputa.
Para ganhar o título de "mais bela", Atena ofereceu a Páris poder na batalha e sabedoria, Hera ofereceu riqueza e poder e Afrodite, o amor da mulher mais bela do mundo (Helena). Páris deu o pomo à Afrodite, ganhando assim a sua protecção, porém atraindo o ódio das outras duas deusas contra si e contra Tróia.